- Julgamento adiado para abril de 2025
- Disputa sobre testemunhas especialistas
- Defesa contesta exigência de divulgação
O julgamento de Roman Storm, cofundador da plataforma Tornado Cash, foi adiado para abril de 2025. A decisão, anunciada pela juíza Katherine Polk Failla em 1º de novembro, altera a data previamente marcada e adiciona quatro meses ao calendário do processo, marcado inicialmente para dezembro deste ano.
A magistrada de Nova York justificou a mudança como uma necessidade para que ambas as partes possam compartilhar informações sobre as testemunhas especialistas que pretendem apresentar. Este desenvolvimento ocorre um mês após o início das discordâncias legais entre defesa e acusação, que promete estender as discussões por mais algum tempo.
Segundo a equipe de defesa de Storm, a decisão da juíza Failla impõe dificuldades significativas para a estratégia legal do desenvolvedor. Brian Klein, advogado de defesa da Waymaker LLP, expressou preocupação em 14 de outubro, argumentando que a divulgação obrigatória das informações das testemunhas poderia comprometer gravemente a defesa de Storm. Ele ressaltou que tal exigência poderia “revelar sua mão”, prejudicando a defesa planejada.
Além disso, os advogados de Storm levaram o caso ao Tribunal de Apelações dos EUA para o Segundo Circuito, buscando reverter a decisão da juíza Failla por meio de uma petição de mandamus. Uma audiência sobre a petição está marcada para 12 de novembro, e espera-se que a deliberação dure aproximadamente duas semanas.
O cenário judicial de Roman Storm começou com acusações graves dos promotores dos EUA, que o acusaram de facilitar uma operação de lavagem de dinheiro de cerca de 1 bilhão de dólares para o grupo Lazarus da Coreia do Norte.
O cofundador enfrenta três acusações principais: conspiração para cometer lavagem de dinheiro, conspiração para cometer violações de sanções e operação de um negócio de transmissão de dinheiro sem a devida licença.