A Mastercard, em parceria com renomados bancos dos EUA, está na vanguarda da adoção de tecnologias financeiras inovadoras ao testar um sistema de contabilidade compartilhada para agilizar a liquidação de ativos tokenizados. Este movimento se alinha com a demanda crescente por eficiência e segurança nas transações financeiras transfronteiriças.
Essa nova abordagem, denominada Rede de Liquidação Regulada, está focada em otimizar as transações em dólares e busca consolidar a liquidação de dinheiro de banco comercial e títulos, incluindo os do Tesouro e outros com grau de investimento. A iniciativa visa não apenas acelerar os processos de liquidação, mas também reduzir os riscos de erros e fraudes.
“A Mastercard está se unindo a instituições financeiras para testar a tecnologia de contabilidade que permitiria a liquidação comum de ativos tokenizados” – Bloomberg Crypto, 8 de maio de 2024.
Com a tokenização de ativos e o uso da tecnologia de contabilidade distribuída, espera-se que os processos de liquidação sejam unificados em uma única plataforma. Este desenvolvimento é uma extensão de um teste anterior de 12 semanas, que se concentrou em pagamentos nacionais e internacionais em dólares e começou no final de 2022.
O julgamento atual inclui a participação de gigantes financeiros como Citigroup Inc., JPMorgan Chase & Co., Visa Inc., Swift, entre outros. A experiência acumulada de entidades como o Bank of New York Mellon Corp. e a International Swaps and Derivatives Association também contribui para a potencial eficácia do teste.
Paralelamente, importantes bancos americanos estão procurando apoio da Securities and Exchange Commission (SEC) para se engajarem no recém-aprovado mercado à vista de ETFs de Bitcoin. Grupos como o Bank Policy Institute e a American Bankers Association têm solicitado modificações específicas para facilitar sua participação nesse novo segmento de mercado.
Além disso, a recente falência do Republic First Bank, que é o segundo colapso do banco desde 2023, salienta os desafios enfrentados pelo setor bancário, enfatizando a necessidade de ajustes regulatórios para melhorar a estabilidade do sistema financeiro.