Kathryn Haun, uma figura notável na indústria de criptomoedas e ex-procuradora-geral assistente dos Estados Unidos, anunciou sua decisão de renunciar ao conselho da Coinbase. Com um histórico impressionante e sete anos de serviço dedicado à empresa, Haun desempenhou um papel crucial na escalada da Coinbase ao status de instituição pública, conforme destacado pelo CEO Brian Armstrong.
“Sua visão e empreendedorismo foram fundamentais para o sucesso contínuo da Coinbase. Ela fez apostas sólidas que realmente definiram o nosso caminho,” ressaltou Armstrong. Ele também expressou gratidão pelo aconselhamento jurídico de Haun, cuja experiência como promotor do DOJ foi inestimável, especialmente em debates sobre estratégias regulatórias e ações legais essenciais.
Katie took a chance on us when we were a little known crypto exchange, back when very few people believed in the technology, and I'll always be grateful for that. She’s been our longest serving independent director – was our first audit/risk chair, was on our comp committee, and… https://t.co/AtZGpwaYf3
— Brian Armstrong (@brian_armstrong) April 20, 2024
A decisão de Haun de deixar o conselho será formalizada durante a Reunião Anual de Acionistas, prevista para o final do verão. O conselho da Coinbase já está avaliando potenciais substitutos, planejando reduzir o número total de membros de nove para sete, seguindo a renúncia de Haun.
Esta transição também levanta questões sobre a diversidade no conselho, já que Haun é uma das duas mulheres que fazem parte do atual quadro diretivo. O impacto de sua saída poderá ser sentido não só na representatividade feminina mas também na expertise legal e regulatória que ela trazia.
Além disso, a situação regulatória da Coinbase continua a ser um desafio significativo. Recentemente, a juíza Katherine Polk Failla, do Tribunal Distrital dos EUA para o Distrito Sul de Nova York, decidiu que a SEC poderia avançar com uma ação legal contra a Coinbase, fundamentada na acusação de que a empresa atua como uma bolsa, corretora e agência de compensação não registrada. “As bases do litígio apresentado pela SEC eram plausíveis”, afirmou a juíza Failla em sua conclusão.