O Que é Um Certificado de Depósito (CD)?
Certificado de Depósito, conhecido como CD, é uma modalidade de conta de poupança que recompensa o titular com uma taxa de juros determinada, fixada previamente, sobre os valores depositados por um intervalo de tempo previamente definido. Disponibilizados tanto por instituições bancárias quanto por cooperativas de crédito, os CDs se distinguem das contas poupança tradicionais por exigirem que os montantes depositados fiquem indisponíveis para saque durante todo o período contratado, sob pena de aplicação de multas. Como forma de compensação pela imobilização dos recursos, os CDs geralmente oferecem taxas de juros superiores às encontradas em contas de poupança comuns, visando estimular o comprometimento a longo prazo.
Fundamentos dos Certificados de Depósito (CDs)
A contratação de um CD assemelha-se muito ao procedimento de abertura de uma conta bancária convencional. O diferencial reside nas condições acordadas no momento da assinatura do contrato, que atualmente pode ser realizada de forma digital. Após a escolha do CD, baseada em pesquisa e análise, a efetivação do contrato implica o comprometimento com quatro principais aspectos:
Taxa de Juros
Embora a maioria dos CDs ofereça uma taxa de juros fixa, existem opções de taxa variável que podem propiciar rendimentos superiores caso as taxas de juros do mercado aumentem. Com a taxa fixa, o rendimento final é previamente conhecido, porém, há o risco de perdas relativas caso as taxas de mercado se elevem após a fixação da taxa.
Prazo
Refere-se ao período durante o qual os fundos devem permanecer depositados, sob pena de multas por resgate antecipado. Os prazos variam (por exemplo, CDs de 6 meses, 1 ano, 18 meses, etc.), encerrando-se na data de vencimento, momento em que é possível realizar o saque dos valores sem incidência de penalidades.
Instituição Financeira
O banco ou cooperativa de crédito escolhido para a abertura do CD define detalhes contratuais, como as penalidades por saque antes do vencimento e as condições para reinvestimento automático do CD ao término do prazo, caso não haja instruções em contrário.
Uma vez ativo e capitalizado, o CD será gerenciado pela instituição financeira de maneira similar a outras contas de depósito, incluindo a emissão de extratos periódicos, opção entre extratos físicos ou digitais, e o pagamento de juros, geralmente de forma mensal ou trimestral, que serão reinvestidos no CD.
Vantagens de Abrir um CD
Diferentemente de muitas formas de investimento, os CDs garantem uma taxa de juros fixa e segura, frequentemente protegida por seguro governamental, que tende a ser superior às oferecidas por contas correntes, de poupança ou do mercado monetário. Assim, os CDs se apresentam como uma alternativa atrativa para quem busca rendimentos superiores aos das contas tradicionais, sem se expor aos riscos e à volatilidade dos mercados financeiros.
CDs Vs. Contas de Poupança e Mercado Monetário
Certificados de Depósito (CDs) oferecem uma semelhança com as contas de poupança e as de mercado monetário ao permitirem que indivíduos reservem capital para objetivos específicos. Estes podem incluir a aquisição de um imóvel, a compra de um veículo, ou mesmo o planejamento de uma viagem significativa. Também servem para alocar recursos financeiros que não são necessários para despesas corriqueiras, garantindo um rendimento sobre o valor depositado.
No entanto, diferentemente das contas de poupança e de mercado monetário, que possibilitam ajustes no saldo por meio de depósitos e saques adicionais, os CDs demandam um investimento inicial fixo que deve ser mantido até o término do prazo acordado, que pode variar de seis meses a cinco anos. Como compensação pela restrição de acesso aos fundos, os CDs normalmente oferecem taxas de juros mais vantajosas em comparação às contas de poupança e mercado monetário.
Determinação das Taxas de Juros dos CDs
Os entusiastas do mercado financeiro e seguidores das notícias econômicas reconhecem a influência das decisões da Reserva Federal (Fed) sobre o rendimento possível dos depósitos bancários.
As ações da Fed impactam diretamente os custos operacionais das instituições bancárias. Isso ocorre porque, periodicamente, o Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC) define a política para a taxa de fundos federais, que é a taxa de juros aplicada aos empréstimos interbancários de reservas feitos por meio do sistema da Reserva Federal.
Essa taxa de referência afeta diretamente o interesse dos bancos e cooperativas de crédito em recompensar os consumidores pelos seus depósitos, seja em contas de poupança, mercado monetário ou CDs. Assim, um aumento na taxa de fundos federais pode resultar em melhores rendimentos para os detentores de CDs.
Em dezembro de 2008, durante a crise financeira global, a Fed reduziu suas taxas para o patamar mais baixo possível, próximo a zero, buscando estimular a recuperação econômica. Esse cenário perdurou por sete anos, afetando negativamente as taxas de juros de todas as formas de depósitos. Situação semelhante ocorreu em 2020. Entretanto, face à inflação recordista em 2022, a Fed iniciou um ciclo de aumento agressivo nas taxas de juros, o que resultou na elevação substancial das taxas médias de CDs entre 2021 e 2023.
Além das decisões da Fed, a condição financeira específica de cada banco também influencia as taxas de juros oferecidas nos CDs. Bancos em busca de expansão nos seus serviços de empréstimos, necessitando de mais depósitos para financiamento, podem oferecer taxas mais atraentes para captar novos depositantes. Por outro lado, instituições com amplas reservas de depósitos podem não ter o mesmo ímpeto para incrementar suas ofertas de CDs, resultando em taxas menos competitivas.
Segurança dos Certificados de Depósito (CDs)
Certificados de Depósito (CDs) são considerados uma das opções de investimento ou poupança mais seguras disponíveis no mercado, por duas razões fundamentais.
Primeiramente, o retorno dos CDs é fixo e assegurado, eliminando qualquer possibilidade de diminuição ou flutuação nos rendimentos acordados. O investidor receberá exatamente o que foi estipulado no contrato de depósito firmado com o banco ou cooperativa de crédito.
Além disso, os CDs contam com a proteção de seguros federais similares aos que resguardam outros produtos de depósito. A Corporação Federal de Seguro de Depósitos (FDIC, na sigla em inglês) protege os depósitos realizados em bancos, enquanto a Administração Nacional de Cooperativas de Crédito (NCUA, na sigla em inglês) assegura os depósitos em cooperativas de crédito. Ao abrir um CD em uma entidade assegurada pela FDIC ou NCUA, até US$ 250.000 dos fundos depositados são protegidos pelo governo dos Estados Unidos em caso de falência da instituição.
Embora falências bancárias sejam eventos raros, é reconfortante saber que, mesmo nesse cenário, os recursos investidos em CDs não estariam em risco.
Para maximizar a segurança dos recursos, é recomendável optar por instituições cobertas pelo seguro da FDIC ou da NCUA (apesar de a maioria ser, existem algumas com seguros privados) e manter os depósitos abaixo de US$ 250.000 por instituição, em nome do titular.
Caso se possua mais do que este montante em depósitos, a proteção pode ser otimizada distribuindo os recursos por diversas instituições ou registrando os depósitos em nomes distintos (por exemplo, juntamente com um parceiro).
Quando a Abertura de um CD é Recomendável?
Os CDs podem ser particularmente úteis em diversas circunstâncias. Por exemplo, se possui um montante que não será necessário no curto prazo, mas que pretende utilizar nos próximos anos para objetivos como viagens, aquisição de imóveis, veículos ou embarcações, o investimento em CDs pode ser mais apropriado que o mercado de ações, tendo em vista o risco de perdas neste período.
Adicionalmente, para aqueles que preferem uma alocação conservadora de parte dos seus recursos, evitando os riscos e as volatilidades associadas aos mercados de ações e de títulos, os CDs representam uma alternativa segura, embora o potencial de crescimento seja mais limitado em comparação a esses investimentos.
Uma desvantagem dos CDs — o compromisso com um prazo fixo e as penalidades por resgates antecipados — pode, paradoxalmente, servir como um benefício para indivíduos que buscam uma forma de poupança que desencoraje saques impulsivos, oferecendo um obstáculo às retiradas que não seja encontrado em contas de poupança ou mercados monetários convencionais.
Outra aplicação interessante dos CDs é na constituição de um fundo de emergência, assegurando que haverá recursos disponíveis para situações imprevistas, já que o valor investido no CD não sofrerá depreciação.
Embora exista a possibilidade de enfrentar penalidades por saques antecipados, a premissa é que esses recursos seriam mobilizados apenas em circunstâncias extremas. Enquanto isso, o retorno sobre o investimento tende a ser superior ao que seria obtido em contas de poupança ou investimentos em mercados monetários.
Prós e Contras dos Certificados de Depósito (CDs)
Prós
- As taxas oferecidas por CDs superam frequentemente aquelas das contas de poupança ou contas do mercado monetário.
- O retorno é fixo e garantido, representando um risco menor em comparação aos investimentos em ações e títulos, que são sujeitos a volatilidade.
- Quando aberto em bancos ou cooperativas de crédito assegurados pela FDIC ou NCUA, os investimentos em CDs contam com seguro federal.
- Funcionam como um incentivo contra gastos impulsivos, devido às penalidades impostas por saques antes do vencimento do prazo.
Contras
- Retiradas antecipadas dos fundos estão sujeitas a penalidades.
- A longo prazo, os rendimentos dos CDs tendem a ser inferiores aos obtidos por meio de ações e títulos.
- A rentabilidade dos CDs pode ser prejudicada caso as taxas de juros aumentem durante o período do contrato.
- O valor real do dinheiro pode ser erodido pela inflação ao longo do tempo, especialmente com taxas fixas.
Como Obter um CD?
CDs são ofertados por uma ampla gama de instituições financeiras, incluindo bancos e cooperativas de crédito, tanto em nível local quanto nacional. Isso significa que não apenas o banco de sua preferência local, mas também inúmeras outras instituições financeiras dentro de sua comunidade e bancos operando nacionalmente pela internet, disponibilizam CDs.
Além disso, é possível adquirir CDs por meio de corretoras, as quais atuam como intermediárias entre o investidor e o banco emissor do certificado.
Procurando as Melhores Taxas de CD
Com o advento da banca online, tornou-se viável acessar e comparar CDs de centenas de bancos e cooperativas de crédito de todo o país, todos disponibilizando a abertura de contas de forma online. Essa facilidade estende-se também a instituições regionais e estaduais que oferecem serviços dependendo de sua localização geográfica.
É importante destacar que as taxas oferecidas por CDs podem variar significativamente entre as instituições. Não se deve simplesmente optar por abrir um CD no banco onde já possui conta corrente sem antes verificar se as taxas oferecidas são competitivas em relação às disponíveis em outras instituições. O ideal é explorar as opções disponíveis amplamente, utilizando ferramentas online específicas que facilitam essa pesquisa.
Requisitos de Depósito para Abertura de um CD
O valor mínimo necessário para a abertura de um CD varia conforme a instituição financeira e o tipo de CD escolhido. Algumas instituições definem um valor mínimo de depósito uniforme para todos os CDs que oferecem, enquanto outras adotam uma estratégia de escalonamento de taxas, bonificando com rendimentos percentuais anuais (APY) mais atrativos à medida que os depósitos mínimos aumentam.
Embora depósitos maiores possam potencialmente qualificar o investidor para taxas de retorno mais elevadas, não é uma regra universal. Certas taxas entre as mais vantajosas podem ser acessadas com depósitos relativamente baixos, na casa dos US$ 500 ou US$ 1.000. A maioria das taxas competitivas está disponível para quem dispõe de pelo menos US$ 10.000. A necessidade de um depósito de US$ 25.000 para obter a melhor taxa ocorre em situações mais excepcionais.
Escolha do Prazo Ideal para o Certificado de Depósito (CD)
Existem duas considerações principais ao determinar o prazo ideal de um Certificado de Depósito (CD) para suas necessidades financeiras.
A primeira diz respeito aos seus objetivos financeiros. Caso o capital esteja destinado a um propósito ou projeto específico cujo início é conhecido, este definirá o limite máximo do prazo do CD. Por outro lado, se o montante for destinado a um propósito mais genérico ou sem destino específico, pode ser vantajoso optar por um prazo mais extenso para maximizar o retorno em juros.
A segunda consideração está relacionada às expectativas futuras para as taxas de juros definidas pelo Banco Central (Fed). Se houver previsões de aumento nas taxas de juros — o que consequentemente eleva as taxas oferecidas pelos CDs em bancos e cooperativas de crédito —, os CDs de prazos curtos e médios podem ser mais vantajosos, evitando-se o bloqueio de recursos em taxas mais baixas por longos períodos. Em contraste, a expectativa de queda nas taxas justificaria a escolha por CDs de prazos mais longos, assegurando as taxas atuais mais vantajosas por mais tempo.
Uma estratégia para investir em CDs diante de um cenário de elevação das taxas de juros inclui a opção por CDs de taxa variável ou CDs com possibilidade de ajuste (bump-up). Um CD de taxa variável tem seu rendimento atrelado a um índice, podendo variar para mais ou menos, sendo interessante quando há expectativa de aumento sustentado das taxas. Já um CD bump-up permite uma atualização da taxa de juros a critério do investidor, garantindo que não haja redução na mesma.
Estratégia de Escada de CD: O que é e Por que Considerar?
Investidores experientes em CDs utilizam uma estratégia conhecida como escada de CD para se protegerem contra variações nas taxas de juros e maximizarem seus retornos. Essa abordagem garante acesso às taxas mais atrativas dos CDs de 5 anos, com a flexibilidade de ter parte dos recursos disponíveis anualmente, em vez de somente ao final de cinco anos.
Inicialmente, divide-se o montante total destinado ao investimento em CDs por cinco. Em seguida, investe-se cada fração em CDs de diferentes prazos, começando de 1 até 5 anos. Por exemplo, com um montante de $25.000, seriam criados cinco CDs, cada um com $5.000, em prazos crescentes.
A cada vencimento de um CD, os recursos são reinvestidos em um novo CD de 5 anos. Dessa forma, anualmente, parte do investimento é renovada sob as taxas de 5 anos, criando um ciclo que resulta em um portfólio diversificado de CDs, todos com rendimentos de longo prazo, mas com liquidez anual.
A Versatilidade dos CDs de Prazo Ímpar
Ao planejar investimentos em CDs, seja para construir uma escada de CDs ou atingir objetivos financeiros específicos, é recomendável manter abertura para termos não convencionais. Muitas vezes, bancos e cooperativas de crédito lançam CDs promocionais com prazos atípicos, como 5, 17 ou 21 meses, para atrair novos clientes ou celebrar marcos institucionais.
Essas ofertas podem representar oportunidades de obter rendimentos superiores aos dos CDs com prazos tradicionais. Portanto, a flexibilidade em considerar esses prazos pouco usuais pode ser uma estratégia vantajosa, permitindo o acesso a opções de investimento com melhores taxas de retorno.
### Tributação dos Rendimentos de Certificados de Depósito (CDs)
Ao investir em Certificados de Depósito (CDs), os juros acumulados são creditados em sua conta em intervalos regulares, que podem ser mensais ou trimestrais, e esses acréscimos são refletidos nos extratos como juros recebidos. Similarmente aos juros de contas de poupança ou de mercado monetário, esses rendimentos são agregados e reportados ao investidor no início do ano seguinte, para serem declarados como renda na declaração de imposto de renda.
Muitas vezes, há uma confusão relacionada à tributação desses juros, sob a falsa impressão de que os impostos seriam devidos apenas no momento do saque dos fundos, seja na maturidade do CD ou em um resgate antecipado. No entanto, a legislação tributária determina que os rendimentos sejam tributados no momento em que são creditados à conta do investidor, independentemente de quando são efetivamente retirados.
Processo ao Final da Maturidade do CD
Quando um CD se aproxima de sua data de maturidade, geralmente um ou dois meses antes, a instituição financeira notificará o titular sobre o término do prazo e fornecerá orientações sobre as opções disponíveis para os fundos. As opções comuns incluem:
- Transferir o valor para um novo CD na mesma instituição, normalmente para um CD com prazo similar ao que está vencendo.
- Transferir os fundos para outra conta na mesma instituição, como uma conta de poupança, conta corrente ou de mercado monetário.
- Sacar os rendimentos, seja transferindo para uma conta em outra instituição ou recebendo um cheque.
A comunicação incluirá um prazo para o investidor instruir a instituição sobre a preferência, indicando também a ação padrão que será tomada caso não haja retorno do titular. Frequentemente, a opção padrão é a renovação automática do CD em um novo prazo.
Considerações sobre a Renovação Automática de CDs
De modo geral, permitir a renovação automática de um CD para um novo período na mesma instituição financeira raramente é a decisão mais vantajosa. Embora a renovação seja a opção de menor esforço para quem deseja continuar investindo em CDs e não necessita imediatamente dos fundos, essa prática quase nunca resulta no melhor retorno possível.
É crucial realizar comparações entre diferentes instituições financeiras para garantir a obtenção da taxa mais vantajosa para seus investimentos em CDs. A probabilidade de a instituição onde o CD está vencendo oferecer as melhores condições do mercado é baixa, considerando a ampla gama de bancos e cooperativas de crédito disponíveis. Por isso, mesmo que a análise revele que sua instituição atual oferece uma das melhores taxas, a decisão de renovar o investimento deve ser feita com base em uma pesquisa consciente, assegurando que você esteja maximizando seus rendimentos.
Resgate Antecipado de Certificados de Depósito (CDs)
Embora a contratação de um CD implique um compromisso de manter o investimento imobilizado por um período predeterminado, existem circunstâncias, como emergências ou alterações na situação financeira, que podem levar à necessidade de acessar esses fundos antes do vencimento. Independentemente do motivo, seja uma oportunidade de investimento mais rentável ou uma necessidade financeira urgente, bancos e cooperativas de crédito estabelecem condições específicas para o resgate antecipado de CDs.
Realizar o saque antecipado implica custos, comumente na forma de uma penalidade sobre os juros acumulados, conhecida como Penalidade por Saque Antecipado (EWP, na sigla em inglês). Os termos e o cálculo dessa penalidade são detalhados no contrato de depósito assinado no momento da aquisição do CD, permitindo ao investidor avaliar previamente a conveniência dessa cláusula.
A EWP é geralmente proporcional à duração do CD, incidindo uma maior penalidade sobre CDs de longo prazo e uma menor sobre os de curto prazo. Por exemplo, uma instituição pode aplicar uma penalidade equivalente a três meses de juros para CDs de até 12 meses, seis meses de juros para CDs de até três anos e um ano de juros para CDs de prazos mais longos. Essas condições variam entre as instituições, enfatizando a importância de comparar as políticas de EWP ao escolher entre CDs.
É fundamental estar atento a EWPs que possam afetar o capital investido. Embora na maioria dos casos a penalidade reduza apenas parte dos juros gerados, existem penalidades severas no mercado que aplicam um percentual fixo do montante total, podendo resultar em um retorno inferior ao capital originalmente investido se o CD for resgatado prematuramente. Evitar CDs com tais condições é aconselhável para mitigar riscos.
Conclusão
Certificados de Depósito (CDs) representam uma escolha de investimento segura e previsível, adequada para investidores que priorizam a preservação do capital e buscam retornos garantidos, mesmo que modestos. Ao oferecer uma taxa de juros fixa e proteção governamental até um certo limite, os CDs asseguram uma forma de investimento com risco minimizado, ideal para a composição de uma carteira diversificada que inclui ativos de baixo risco.
Entretanto, a decisão de investir em CDs deve ser ponderada, levando em consideração os objetivos financeiros, o prazo de investimento e a situação econômica atual, especialmente em relação às taxas de juros e inflação. A possibilidade de resgate antecipado, embora viável, vem acompanhada de penalidades que podem impactar os rendimentos, enfatizando a importância de planejamento e consideração cuidadosa antes de comprometer-se com um CD.
Além disso, a estratégia de diversificação por meio de uma escada de CDs e a abertura para CDs com prazos não convencionais podem aumentar os rendimentos e adaptar o investimento às necessidades e objetivos específicos do investidor.
Perguntas Frequentes
Como Funciona um CD?
Um CD é uma forma de investimento oferecida por bancos e cooperativas de crédito que consiste no depósito de um valor específico por um período determinado. O investidor concorda em não retirar o montante durante esse prazo, em troca de uma taxa de juros garantida. Ao final do prazo, o investidor recebe o valor investido mais os juros acumulados. Por exemplo, um investimento de US$ 1.000 em um CD de 1 ano com taxa de 5% resultará em US$ 50 de juros, totalizando US$ 1.050 ao término do período.
É Possível Perder Dinheiro em um CD?
A perda de capital em um CD é extremamente improvável por duas razões principais. Primeiramente, o valor do investimento e os juros são garantidos pela instituição emissora. Além disso, CDs são frequentemente assegurados pelo governo até um limite de US$ 250.000, protegendo o investidor mesmo no caso de falência da instituição financeira. Portanto, CDs são considerados investimentos de baixíssimo risco.
Quais as Vantagens e Desvantagens de um CD?
Os CDs são valorizados por sua segurança e previsibilidade, representando uma opção atraente para investidores conservadores. Contudo, a rentabilidade dos CDs é tipicamente inferior à de investimentos mais arriscados, como ações ou títulos. Além disso, se a taxa de juros de um CD estiver abaixo da inflação, o poder de compra do montante investido pode diminuir ao longo do tempo, o que desencoraja investidores em busca de rendimentos ajustados à inflação. Por essas razões, investidores que buscam maior rentabilidade podem preferir outras opções de investimento com riscos e potenciais retornos mais elevados.