Em um cenário onde a regulamentação é vista como um passo fundamental para a maturidade do mercado de criptomoedas, a África do Sul e Singapura se destacam por suas iniciativas pioneiras.
A África do Sul, por exemplo, estabeleceu-se na vanguarda deste movimento ao emitir licenças para 59 empresas de criptomoedas, conforme revela um relatório recente. Este esforço demonstra o compromisso do país em promover um ambiente seguro e regulado para a operação das criptomoedas, reforçando sua posição como uma economia avançada e consciente do potencial destes ativos digitais.
A Autoridade de Conduta do Sector Financeiro (FSCA) sul-africana tem desempenhado um papel crucial neste processo, com Felicity Mabaso destacando a análise de 355 pedidos de licença, dos quais 59 foram aprovados e 262 ainda aguardam decisão. Esse alto volume de solicitações sublinha o forte interesse das empresas pelo setor cripto, além de evidenciar o rigoroso processo de conformidade estabelecido para assegurar a integridade e proteção ao consumidor no ecossistema cripto.
Em paralelo, Singapura também avança significativamente em sua abordagem regulatória, com a exchange de criptomoedas OKX recebendo aprovação preliminar para uma licença de pagamento da Autoridade Monetária de Singapura (MAS). Este passo permite à filial da OKX em Singapura operar com tokens de pagamento digital e realizar transferências de dinheiro estrangeiro, marcando um momento importante na estratégia de expansão global da OKX, que inclui a recente aquisição de uma licença em Dubai.
Esta tendência regulatória acontece em um momento de otimismo no mercado de criptomoedas com o bitcoin prestes a romper US$ 74 mil, com o preço do Bitcoin subindo e uma crescente procura por ativos digitais em várias partes do mundo. A capitalização de mercado destes ativos digitais se aproxima de um marco histórico, com o preço do Bitcoin alcançando cifras notáveis.