Na terça-feira, o Bitcoin estabeleceu um marco sem precedentes, alcançando o pico histórico em dólares americanos, ao testar a marca de US$ 69.000, atingindo assim seu recorde anterior registrado em 10 de novembro de 2021. Este feito notável elevou o valor de mercado do Bitcoin para mais de US$ 1,35 trilhão, colocando-o em pé de igualdade com o valor do fornecimento global de prata, um marco para o ativo digital.
Este salto no preço do Bitcoin foi impulsionado pelo lançamento de vários ETFs de Bitcoin à vista nos Estados Unidos em janeiro, abrindo o ativo para uma gama mais ampla de compradores institucionais que anteriormente não podiam possuir a criptomoeda diretamente. A valorização observada na terça-feira coincidiu com a abertura do mercado de ações dos EUA às 9h30 ET, destacando a crescente tendência dos ETFs de Bitcoin em ocupar uma fatia significativa do volume diário de negociação do ativo.
No momento da publicação, o preço do BTC estava cotado em US$ 68.377,92 com alta de 3% nas últimas 24 horas.
Além de seu recorde em dólares americanos, o Bitcoin já havia superado os máximos históricos em várias outras moedas, como o dólar australiano, o dólar canadense, o euro e a libra esterlina. Esta ampla aceitação e valorização global destacam a robustez e a atração crescente do Bitcoin como um ativo de investimento.
A alta histórica de terça-feira teve um impacto significativo no mercado, provocando liquidações no valor de US$ 536 milhões em 24 horas, com uma grande parte dessas liquidações, cerca de US$ 286 milhões, ocorrendo em negociações a descoberto. Este movimento reflete a volatilidade e as oportunidades dinâmicas dentro do mercado de criptomoedas.
Significativamente, este recorde histórico do Bitcoin desafia a tendência anterior de o ativo só alcançar novos máximos depois de seus eventos de halving, que reduzem pela metade a recompensa de mineração e, por sua vez, a taxa de cunhagem de novas moedas. O próximo halving está previsto para abril de 2024, tornando este marco ainda mais notável.