A possibilidade de um ETF (Fundo de Índice) Ethereum à vista receber aprovação pela Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC) este ano parece incerta. Mark Yusko, CEO e cofundador da Morgan Creek Capital, oferece uma visão realista sobre as expectativas. A opinião contrasta com o otimismo gerado pela recente aprovação do primeiro ETF Bitcoin à vista.
Embora o analista de ETF da Bloomberg, Eric Balchunas, tenha sugerido uma probabilidade de 70% para a aprovação de um ETF Ethereum até maio, Yusko apresenta uma perspectiva mais cautelosa. Em uma entrevista exclusiva ao Cointelegraph, ele estimou a probabilidade de aprovação em menos de 50%. Sua avaliação se baseia na postura ainda reticente da SEC em relação às criptomoedas. Isso anteriormente teve indicação de Gary Gensler, chefe da agência, no dia da aprovação do ETF Bitcoin.
Bloomberg ETF analyst Eric Balchunas said he expects a 70% chance of an Ethereum spot ETF being approved in May. The SEC needs to make approval decisions on multiple Ethereum spot ETF applications by the end of May, including VanEck, Ark 21Shares and Hashdex. Digital asset lawyer…
— Wu Blockchain (@WuBlockchain) January 11, 2024
Um fator adicional que Yusko destaca é a possibilidade de o Ether se classificar pela SEC como um título financeiro. Isso o diferencia do Bitcoin, que é reconhecido como uma mercadoria. Essa distinção regulatória poderia influenciar significativamente a decisão da SEC sobre um ETF Ethereum à vista.
Ao abordar o tema do Bitcoin, Yusko sugere que a aprovação de um ETF à vista pode reduzir a volatilidade da criptomoeda. Assim também como seus potenciais retornos. Segundo ele, essa evolução é um indicativo de maturidade do ativo digital. Yusko enfatiza que o Bitcoin não foi criado para operações de day trading, mas sim para permitir a troca de valores de forma independente e descentralizada.
A perspectiva de Yusko sobre o mercado de criptomoedas e a possibilidade de novos ETFs oferece uma visão equilibrada. Desse modo, destaca tanto as oportunidades quanto os desafios regulatórios no caminho para uma maior adoção institucional.