Um relatório recente revelou que a maior stablecoin do mercado USDT, da Tether, se tornou um dos métodos de pagamento proeminentes usados para lavagem de dinheiro e fraudes no Sudeste Asiático, conforme um alerta das Organização das Nações Unidas divulgado pelo Financial Times.
“As plataformas de jogos de azar online, especialmente aquelas que operam ilegalmente, emergiram como um dos veículos mais populares para lavadores de dinheiro baseados em criptomoedas, especialmente para aqueles que usam Tether”, disse o relatório da ONU.
Ainda de acordo com o documento da ONU, a USDT vem sendo amplamente usada em fraudes clandestinas, que incluem golpes românticos, que são conhecidos como “ abate de porcos ”.
Além disso, o documento ainda destacou como, nos últimos anos, as agências de aplicação da lei realizaram a impediram diversas redes de lavagem de dinheiro que estão envolvidas na transferência de recursos ilícitos da stablecoin Tether.
Vale lembrar que, no cenário dinâmico das criptomoedas, a Tether, reconhecida por sua stablecoin USDT, já havia anunciado que está empenhada em reforçar a integridade do mercado cripto. Sob a nova liderança de Paolo Ardoino, a empresa tem adotado medidas proativas contra o uso ilícito de suas moedas digitais.
Tether Implementa Estratégias Proativas Contra Uso Ilícito
A Tether, a empresa por trás da renomada stablecoin Tether, recentemente intensificou suas medidas para combater o uso ilícito de suas criptomoedas nos EUA. Em uma série de comunicações enviadas aos membros de comitês influentes do Senado e da Câmara dos Estados Unidos, a Tether destacou seu compromisso com a prevenção de atividades ilícitas e o apoio à aplicação da lei.
Nas cartas enviadas em 16 de novembro e 15 de dezembro, a Tether respondeu às preocupações levantadas por legisladores norte-americanos, incluindo a senadora Cynthia Lummis e o deputado French Hill. Estes haviam solicitado ao Departamento de Justiça uma avaliação detalhada do envolvimento potencial da Tether e da Binance em atividades de financiamento ao terrorismo. A preocupação surgiu após um ataque que aconteceu pelo Hamas contra Israel em 7 de outubro, com suspeitas de que as criptomoedas pudessem ter sido utilizadas no financiamento dessas atividades.