As entradas de fundos de criptomoedas registraram US$ 2,2 bilhões em 2023, de acordo com o novo relatório da CoinShares divulgado, em 3 de janeiro. O montante registrado em 2023 foi marcado como o terceiro maior ano com base em dados de 2017, atrás somente dos anos de 2020 com US$ 6,6 bilhões e 2021 com US$ 10,7 bilhões.
O relatório destacou também que as entradas foram 2,7x as entradas observadas em 2022, o que marcou uma reviravolta no setor. A maior parte da recuperação observada no mercado aconteceu no último trimestre diante da expectativa com o lançamento de fundos negociados em bolsa (ETFs) baseados em Bitcoin à vista nos EUA.
De acordo com os dados, o total de ativos sob gestão (AuM) experimentou um aumento de 129% durante o ano passado, encerrando em US$ 51 bilhões, que foi o maior desde março de 2022.
De acordo com CoinShares, o maior beneficiado foi o Bitcoin (BTC), que registrou 1,9 mil milhões de dólares em entradas, o equivalente a 87% dos fluxos totais. “O seu domínio nos fluxos é o maior da história, sendo o pico anterior em 2020, onde recebeu 80% dos fluxos, e o mais baixo em 2017, com apenas 42%. Não parece haver uma tendência discernível aqui, com a causa mais provável sendo o hype e a aprovação do ETF da SEC“, destacou o relatório.
No momento da publicação, o preço do Bitcoin estava cotado em US$ 43.320,47 em alta de 2.2% nas últimas 24 horas. Neste período, a criptomoeda registrou um volume de negociação de US$ 37.324.850.314. Nos últimos sete dias, o Bitcoin apresentou um crescimento de 1.3%.
O Ethereum (ETH) experimentou uma recuperação em relação à entradas e conseguiu encerrar 2023 em US$ 78 milhões. Na contramão, aparece Solana (SOL) que se beneficiou da relutância dos investidores relacionada ao Ethereum, e registrou entradas de US$ 167 milhões.
No momento da publicação, o preço do Ethereum estava cotado em US$ 2.242,94 em alta de 1.2% nas últimas 24 horas. Solana por sua vez estava sendo negociada a US$ 99,44 em alta de 2.1% no último dia.