Hong Kong está demonstrando ser uma região “amiga” das criptomoedas tendo em vista todas as suas expansões e aberturas para o crescimento do setor na região.
A exchange de criptomoedas Interactive Brokers Hong Kong conseguiu obter uma licença para negociação de ativos virtuais por clientes de varejo. A novidade foi anunciada em uma publicação na plataforma Linkedin do diretor-gerente da Interactive Brokers para a Ásia-Pacífico, David Friedland.
O executivo adiantou em sua publicação que a plataforma disponibilizará a negociação para as duas maiores criptomoedas do mercado, Bitcoin (BTC) e Ethereum (ETH).
“A Interactive Brokers Hong Kong agora está licenciada em Hong Kong para permitir a negociação de ativos virtuais (atualmente Bitcoin e Ethereum) por clientes de varejo. Fique ligado em nosso anúncio oficial”, escreveu o diretor da Interactive.
Cabe destacar, que em agosto, a Comissão de Valores Mobiliários e Futuros de Hong Kong (SFC) cedeu a primeira licença para a exchange HashKey. As exchanges Coinbase e Huobi também obtiveram aprovações em Hong Kong durante este ano.
Política para atividades de ativos virtuais em Hong Kong é atualizada
A Securities and Futures Commission de Hong Kong informou recentemente sobre duas medidas adicionais que visa a proteção dos investidores. Conforme destacou em seu comunicado oficial, as atualizações promovidas pelo regulador são destinadas a intermediários que têm interesse no fornecimento de produtos relacionados a ativos virtuais aos investidores.
“A Comissão de Valores Mobiliários e Futuros (SFC) e a Autoridade Monetária de Hong Kong ( HKMA ) têm recebido um número crescente de consultas de intermediários sobre a distribuição de produtos relacionados com ativos virtuais 1 2 ( produtos relacionados com VA ) a investidores. Os intermediários também estão interessados em fornecer serviços de negociação de ativos virtuais aos seus clientes”.
De acordo com o comunicado, a primeira atualização do regulador envolve uma restrição de venda. “Exceto para um conjunto limitado de produtos discutidos no parágrafo 8, os produtos relacionados ao VA que são considerados produtos complexos só devem ser oferecidos a investidores profissionais. Por exemplo, um ETF não derivado VA estrangeiro seria muito provavelmente considerado um produto complexo e só deveria ser oferecido a investidores profissionais”.