No universo efervescente das criptomoedas, a Ethereum, conhecida plataforma de contratos inteligentes, acaba de se destacar em um marco impressionante. Ela conquistou a marca de US$ 10 bilhões em receitas acumuladas desde 2015, apresentando um desempenho que coloca no chinelo algumas das mais icônicas empresas de tecnologia global.
Para colocarmos em perspectiva, enquanto a Ethereum levou cerca de 7,5 anos para registrar esse feito, a gigante das redes sociais, Meta (antes conhecida como Facebook), demorou um pouquinho mais que isso, e a Microsoft, a indomável empresa de software, levou uma eternidade comparativa de 19 anos.
Como a Ethereum conseguiu arrecadar tanto em tão pouco tempo?
A resposta se esconde nos detalhes da operação. A rede Ethereum gera receitas principalmente através de taxas associadas a diversas atividades. São elas: a utilização de aplicativos financeiros descentralizados, a proliferação e comércio de NFTs, além dos envios de pagamentos em criptos, entre outras ações.
No entanto, nem tudo segue em ritmo acelerado. Comparado ao ano passado, a receita da Ethereum viu uma queda significativa de mais de 77%. Mas, antes que soe o alarme, é importante ressaltar que até agora neste ano, a receita da rede já totalizou US$ 1,7 bilhão, conforme dados da Token Terminal. E as projeções são otimistas: uma análise recente da VanEck sugere um crescimento potencial das receitas da Ethereum, podendo saltar de US$ 2,6 bilhões anuais para uma cifra impressionante de US$ 51 bilhões até 2030, caso a adoção siga em ritmo crescente.
Se a Ethereum continuar seguindo nesse ritmo, os próximos anos podem ser decisivos e repletos de novos recordes. No momento da publicação, o preço do ETH estava cotado em US$ 1.589,68 em queda de 0.5% nas últimas 24 horas.