O fundador da bolsa descentralizada dYdX, Antonio Juliano, trouxe uma perspectiva ousada. Em uma recente publicação para seus seguidores na plataforma de mídia social X, ele aconselhou desenvolvedores e entusiastas de criptomoedas a reavaliarem seus focos geográficos de mercado.
De acordo com Juliano, os desafios regulatórios nos Estados Unidos se tornaram um obstáculo considerável para a indústria. A incerteza jurídica, somada à dificuldade de navegação no ambiente regulatório, leva muitos a questionarem se vale mesmo a pena o esforço e os compromissos para manter operações no país.
Ele sugere uma abordagem diferente: focar em outros mercados globais que ainda não tenham regulações tão rígidas ou definidas.
“Os criadores de criptos deveriam simplesmente desistir de atender os clientes dos EUA por enquanto e tentar entrar novamente em 5 a 10 anos.
Realmente não vale a pena o incômodo/compromissos. De qualquer forma, a maior parte do mercado está no exterior. Inove lá, encontre o PMF e depois volte com mais alavancagem”, disse.
[Serious tweet / hot take 🌶️]
Crypto builders should just give up serving US customers for now and try to re enter in 5-10 years
It’s not really worth the hassle / compromises. Most of the market is overseas anyways. Innovate there, find PMF, then come back with more leverage
— Antonio | dYdX (@AntonioMJuliano) August 25, 2023
O raciocínio por trás disso? Juliano acredita que a maior parte do potencial de mercado para criptomoedas reside fora dos EUA. Ele reforça: “Não é preciso ter uma distribuição perfeita para encontrar o ajuste ideal entre produto e mercado. Há muitos mercados internacionais prontos para inovação”.
Porém, ele também destaca a importância do trabalho político e regulatório nos EUA. Mesmo que o foco se desvie por um tempo, o retorno será essencial. “A política dos EUA é vital, pois muitos países tendem a seguir seu exemplo”, comenta.
O fundador da dYdX ainda defende que as criptomoedas têm um alinhamento intrínseco com os valores americanos, salientando: “Estamos construindo um sistema financeiro que representa o lema americano – do povo, pelo povo e para o povo.”