Se você esteve ligado no mundo das criptomoedas, provavelmente já ouviu falar sobre a crescente dificuldade na mineração do Bitcoin. No entanto, o que você pode não saber é que a moeda digital deu mais um grande passo na escala de desafios.
No dia 23 de agosto, o Bitcoin cravou um novo recorde. A dificuldade de mineração pulou 6,17%, alcançando a impressionante marca de 55,62 trilhões de hashes. Isso ocorre em meio ao contínuo crescimento do hashrate da Rede Bitcoin. Entretanto, esse marco não é exatamente motivo de comemoração para os entusiastas do Bitcoin.
Para aqueles que não estão familiarizados, o ajuste de dificuldade no processo de mineração é uma invenção de Satoshi Nakamoto. Seu objetivo? Garantir que, em média, um novo bloco seja descoberto a cada dez minutos. Cada novo bloco, repleto de transações, é então anexado ao blockchain.
Mas qual é o grande dilema?
Quanto maior a dificuldade, maior o esforço e custo para se minerar o Bitcoin. Imagine-se fazendo cada vez mais esforço e investindo mais recursos para obter a mesma quantidade de retorno. Não soa como um bom negócio, certo?
Pois bem, a atividade de mineração é intensa e carrega consigo um custo significativo. Requer instalações físicas, equipamentos avançados, um consumo elétrico considerável e, é claro, expertise. Os mineradores se esforçam na esperança de descobrir o próximo bloco e receber o prêmio associado – que, atualmente, é de 6,25 BTC.
Contudo, com essa crescente dificuldade, os mineradores estão se vendo em uma posição delicada. Os custos para minerar estão se elevando, enquanto a recompensa, em termos de valor, tem diminuído.
Contrariamente às expectativas de muitos entusiastas do Bitcoin, os dados históricos revelam um cenário em que grandes pools de mineração continuam aumentando sua participação.