Em um universo onde grandes corporações dominam a mineração de criptomoedas, um recente acontecimento tem chamado a atenção e mostra que ainda há espaço para os pequenos. No palco das moedas digitais, um minerador solo, operando com uma taxa de hash de aproximadamente 1 petahash por segundo (PH/s), conseguiu o que para muitos parecia impossível. Ele arrebatou, sozinho, uma recompensa de bloco de 6,25 Bitcoin (BTC), um total em mais de US$ 160.000.
Dentro do contexto da mineração de Bitcoin, um feito deste tipo é, sem dúvidas, extraordinário. Estatísticas mostram que um minerador deste porte, considerando a dificuldade atual, poderia resolver um bloco em média a cada sete anos. E, para adicionar ainda mais tempero a essa história, o minerador garantiu sua recompensa quando a dificuldade estava praticamente no seu pico histórico, batendo os 52,39.
O mistério paira no ar, já que o responsável por essa incrível façanha optou por permanecer anônimo. Não se sabe quem é, nem onde opera. Entretanto, algumas pistas podem indicar a direção de suas operações.
Considerando os custos de eletricidade para a mineração, que variam consideravelmente ao redor do mundo, é razoável supor que essa mineração ocorreu em uma região onde os custos de energia são mais baixos. Para se ter uma ideia, na Turquia, minerar 1 Bitcoin custa em torno de 22.000 dólares, enquanto nos EUA, este valor sobe para 46.000 dólares.
Este evento reforça o dinamismo e as surpresas que o mundo das criptos pode trazer. Em um ambiente tão competitivo, ver um minerador solo se destacando é um lembrete de que, na corrida das moedas digitais, há espaço para todos os jogadores, independentemente de seu tamanho.