O cofundador da Ethereum (ETH), Vitalik Buterin, lançou luz em seu blog, em 20 de junho, sobre os desafios técnicos no aprimoramento da interoperabilidade entre as soluções Ethereum Layer 1 (L1) e Layer 2 (L2).
Na postagem, o criador do Ethereum destacou que uma vez que os L2s passem a se tornar mais populares, os usuários terão ativos em vários L2s e, possivelmente, no L1 também.
“Uma vez que as carteiras de contratos inteligentes (multisig, recuperação social ou outras) se tornem populares, as chaves necessárias para acessar algumas contas vão mudar com o tempo, e as chaves antigas precisariam não ser mais válidas . Uma vez que essas duas coisas aconteçam, um usuário precisará ter uma maneira de alterar as chaves que têm autoridade para acessar muitas contas que vivem em muitos lugares diferentes, sem fazer um número extremamente alto de transações”, escreveu.
De acordo com Buterin, atualmente, as carteiras de contrato inteligentes têm um novo desafio: a possibilidade de alteração das chaves de acesso.
No texto, o fundador do Ethereum propõe um modelo com uma separação de ativos/armazenamento de chaves e, com isso, os usuários iriam manter um contrato de keystore. Este contrato iria abrigar a chave de verificação do usuários, bem como, as regras para sua modificação, além dos contratos de carteira em L1 e vários L2s terem a possibilidade de ler cross-chain em busca da chave de verificação.
Vale lembrar que, em uma recente postagem de blog, Buterin aponta para três transições técnicas que, segundo ele, são indispensáveis para a continuação do sucesso do Ethereum. As transições sugeridas – expansão da Camada 2, aprimoramento da segurança das carteiras e medidas de privacidade reforçadas – foram identificadas como necessárias para preservar a descentralização do Ethereum e assegurar que permaneça um sistema aberto e acessível a todos os usuários.