O bilionário Elon Musk foi acusado de insider trading (informações privilegiadas) envolvendo a criptomoeda meme apoiada por ele, Dogecoin (DOGE), em um processo coletivo impetrado por investidores da criptomoeda.
Os investidores alegaram que Elon Musk teria usado de manipulação com Dogecoin, causando um prejuízo de bilhões de dólares, conforme informações recentes divulgadas pela Reuters.
De acordo com a publicação, a ação impetrada no tribunal federal de Manhattan destaca que o CEO da Tesla e apoiador cripto utilizou publicações em sua plataforma de mídia social, o Twitter, além de pagar influenciadores, bem como cita sua aparição no ano de 2021 no programa “Saturday Night Live” entre outras ações publicitárias com objetivo de lucro em cima dos investidores através de diversas carteiras Dogecoin.
Segundo alegaram os investidores, tais ações incluíram a ‘jogada’ feita por Musk quando ele vendeu aproximadamente US$ 124 milhões em Dogecoin no mês de abril, após tirar o logo do pássaro do Twitter e colocar o cachorro Shiba Inu da Dogecoin no lugar. Com isso, houve um pico de 30% no preço do DOGE.
Conforme a reportagem, o documento afirmou que um “curso deliberado de latidos carnavalescos, manipulação de mercado e informações privilegiadas” permitiu que Elon Musk fraudasse investidores, além de promover a si mesmo e suas empresas.
Vale lembrar que a Securities and Exchange Commission (SEC) dos EUA informou, em 30 de maio, que conseguiu chegar a um acordo com o ex-gerente de produto da exchange Coinbase, Ishan Wahi, no caso referente a insider trading (informações privilegiadas).