Deflagrada pelos Joint Criminal Opioid and Darknet Enforcement (JCODE) dos Estados Unidos em 2 de maio, uma operação internacional que teve a participação de autoridades brasileiras, apreendeu R$ 275 milhões em criptomoedas, dinheiro e outros bens.
A ação foi realizada em diversos países. O Brasil representou a América Latina na Operação através do apoio do Laboratório de Operações Cibernéticas da Diretoria de Operações Integradas e Inteligência (Ciberlab/Diop), da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), bem como as policiais civis do Piauí e de Brasília.
Em um comunicado oficial, o FBI dos EUA destacou o balanço da Operação SpecTor, que é a que mais prendeu suspeitos em toda a história.
“Hoje, o Departamento de Justiça, sua equipe Joint Criminal Opioid and Darknet Enforcement (JCODE) e parceiros internacionais anunciaram os resultados da Operação SpecTor, que incluiu 288 prisões – o maior número já registrado em qualquer operação JCODE e quase o dobro da operação anterior”, afirmou.
“A aplicação da lei também realizou mais apreensões do que qualquer operação anterior, incluindo 117 armas de fogo, 850 quilos de drogas que incluem 64 quilos de fentanil ou narcóticos com fentanil e US$ 53,4 milhões em dinheiro e moedas virtuais”, complementou a nota.
A autoridade ressaltou que Operação SpecTor foi um esforço internacional coordenado abrangendo três continentes para interromper o tráfico de fentanil e opioides na darknet, ou dark web. A operação foi realizada nos Estados Unidos, Europa e América do Sul, e foi resultado da parceria entre a JCODE e a aplicação da lei estrangeira contra a venda ilegal de drogas e outros bens e serviços ilícitos na darknet.