A criptomoeda líder, Bitcoin (BTC), teve uma alta volatilidade na semana passada com noticías relacionadas a regulamentação do mercado nos EUA e também queda de bancos. Mike McGlone, macro estrategista sênior da Bloomberg Intelligence, manifestou otimismo em relação ao Bitcoin e outros ativos digitais durante uma entrevista recente à Stansberry Research.
McGlone destacou que está “muito otimista” com o Bitcoin e outros ativos no Índice Bloomberg Galaxy Crypto, à medida que a principal criptomoeda se torna cada vez mais um “colateral digital global”. No entanto, ele também expressou preocupação com o cenário macro e o impacto potencial do mercado de ações nos estados unidos que pode afetar o atual crescimento dos ativos digitais.
O analista da Bloomberg abordou a necessidade crescente de gerentes de risco em todo o mundo de ter uma parcela desses ativos em suas carteiras. Ainda assim, McGlone admitiu preocupações sobre a possibilidade de uma queda no mercado de ações. “Espero uma queda de 20% no S&P 500”, disse Mike McGlone. Ainda de acordo com ele se isso acontecer poderia afetar negativamente o desempenho do Bitcoin e outros criptoativos.
Apesar dessas preocupações, McGlone acredita que o Bitcoin atingirá sua meta de preço de longo prazo de US$ 100.000, embora o desempenho da criptomoeda ainda esteja fortemente vinculado às ações do mercado de ações. Ele afirmou que o Bitcoin, como “ouro digital”, deve continuar a superar a maioria dos outros criptoativos.
Em resumo, a perspectiva de Mike McGlone para o Bitcoin e outras criptomoedas é geralmente positiva, mas ele enfatiza a importância de estar atento ao mercado de ações e ao cenário macroeconômico. Apenas o tempo dirá como esses fatores influenciarão o desempenho do Bitcoin e outros ativos digitais no futuro.
Próxima reunião do Fed
O mercado global espera que na próxima reunião do Fed na próxima quarta-feira (3), seja anunciado uma alta de 0,25 ponto de sua taxa, para 5,25%. Segundo a Bloomberg Economics, a alta deve ser a última no atual ciclo de aperto, mas, com a inflação mais de duas vezes acima da meta de 2%, o BC americano não deve começar a cortar antes do primeiro trimestre de 2024.