O co-fundador do token de meme Dogecoin (DOGE), Billy Markus, publicou uma crítica endereçada a senadora americana Elizabeth Warren, de Massachusetts, por sua posição anticripto.
Markus compartilhou uma imagem de Warren criada por computador da parlamentar vestindo um uniforme do exército. Na legenda, ele escreveu: “Junte-se ao exército anticripto de Elizabeth Warren”.
join elizabeth warren’s anti-crypto army pic.twitter.com/f8h75aHm3X
— Shibetoshi Nakamoto (@BillyM2k) March 31, 2023
Recentemente, a senadora americana Elizabeth Warren propôs um novo projeto de lei que tornaria ilegal o uso de carteiras de criptos, de acordo com o cointelegraph.
A Lei Antilavagem de Dinheiro de Ativos Digitais visa proteger os americanos de golpes, mas muitos acreditam que isso apenas impulsionará os negócios de criptomoedas no exterior e enfraquecerá a escolha do consumidor.
O projeto de lei proíbe o uso de misturadores de ativos digitais e exige que carteiras auto-hospedadas, como aquelas mantidas em seu telefone celular, juntamente com mineradores e validadores, tenham políticas contra lavagem de dinheiro.
O projeto de lei é particularmente severo com finanças descentralizadas (DeFi), incluindo plataformas sem custódia, e exige que registrem as informações pessoais dos usuários e as enviem ao governo sem mandado ou causa provável.
Criptomoedas não são culpadas
Durante uma audiência do Comitê de Serviços Financeiros da Câmara dos Deputados, a subsecretária de finanças domésticas do Departamento do Tesouro dos EUA, Nellie Liang, afirmou que as criptomoedas não tiveram um papel direto no rápido desaparecimento do Silicon Valley Bank (SVB) e do Signature Bank no início deste mês.
Embora a Signature fosse particularmente ativa no setor, Liang disse que não acredita que as criptomoedas sejam responsáveis pela falha. Durante as audiências, pouco foi discutido sobre a relação entre a indústria cripto e o colapso dos bancos.
Os reguladores e legisladores estavam mais preocupados com questões de administração bancária e possíveis falhas de supervisão. O vice-presidente de supervisão do Federal Reserve, Michael Barr, explicou que o problema com o SVB estava relacionado ao “gerenciamento clássico de risco de taxa de juros”.