Sam Bankman-Fried, o fundador da exchange de criptomoedas FTX, está enfrentando novas acusações dos promotores dos EUA, que o acusam de violar as disposições antissuborno da Lei de Práticas de Corrupção no Exterior. Na terça-feira, 28 de março, foi revelada uma nova acusação contra Bankman-Fried, que já enfrentava 13 acusações reveladas pelo Distrito Sul de Nova York.
Segundo a nova acusação, o fundador da FTX teria transferido mais de US$ 40 milhões em criptomoedas para beneficiar funcionários do governo chinês, com o objetivo de influenciá-los e induzi-los a descongelar as contas da Alameda, empresa da qual ele é CEO, que haviam sido congeladas pelo governo chinês.
Os promotores federais em Manhattan já solicitaram uma audiência para indiciar Bankman-Fried perante o juiz distrital dos EUA, Lewis Kaplan. No entanto, as condições de fiança estabelecidas para o homem de 31 anos não foram alteradas.
Até o momento, Bankman-Fried não se pronunciou sobre as novas acusações. No entanto, a FTX emitiu um comunicado afirmando que a empresa “não está envolvida nas alegações feitas contra o Sr. Bankman-Fried” e que “continuará a operar normalmente”.