O novo lançamento da rede de armazenamento descentralizada, InterPlanetary File System (IPFS), permite que seus usuários arquivem tweets de “maneira verificável”. A novidade é uma extensão de navegador intitulada “Pin Tweet to IPFS”.
Como justificativa para o recurso, o IPFS argumentou sobre a utilização de informações contidas no Twitter que são usadas no jornalismo e podem serem excluídas e perdidas.
“Jornalistas e editores contam com publicações e sites de mídia social centralizados para citar fontes e fazer referência ao conteúdo dos artigos. O que acontece quando esses sites sofrem problemas financeiros, mudam de propriedade ou enfrentam uma aquisição? Quando os autores originais são censurados ou excluem suas postagens? Isso pode causar um efeito dominó de conteúdo perdido, levando-nos a procurar na web por capturas de tela (que são facilmente manipuladas), texto citado e arquivos”.
Em seu anúncio, a rede de armazenamento ainda destacou dois estudos sobre o desaparecimento de tweets. O primeiro estima que cerca de 2% da Web desaparece de sua localização atual a cada semana. Já o segundo, é sobre os 67,2 milhões de tweets coletados consistem em aproximadamente 65,6 milhões (97,6%) de tweets não excluídos e 1,6 milhão (2,4%) de tweets excluídos.
De acordo com a plataforma, o recurso tem o intuito de auxiliar os usuários a arquivar as postagens de maneira verificável, publicando na rede IPFS através de um serviço de fixação para que o conteúdo possa “viver literalmente”.
O Interplanetary Filing System (IPFS) é uma rede blockchain usada para armazenar todos os tipos de arquivos de forma descentralizada, ponto a ponto (P2P) e sem confiança. Seu objetivo é substituir o Protocolo de Transferência de Hipertexto (HTTP), o protocolo de solicitação-resposta dominante na Internet. Portanto, busca revolucionar a capacidade da web de pesquisar, armazenar e transferir informações.