De acordo com reportagem de quarta-feira do canal de notícias sul-coreano Chosun Ilbo revelou que um tribunal de Seul emitiu mandados de prisão para o fundador do Terra e cinco outros indivíduos. Os mandados alegavam que Kwon e seus cúmplices violaram a lei coreana do mercado de capitais, de acordo com uma mensagem de texto da promotoria.
Em resposta às notícias, o Terra 2.0, o blockchain que a empresa de Kwon, Terraform Labs, lançou após o colapso do blockchain Terra original, foi duramente atingido. O token LUNA nativo da rede caiu mais de 35% desde que a notícia foi divulgada.
Sem nenhuma explicação, a criptomoeda deu um salto de preço substancial em 9 de setembro. O token subiu mais de 300% em um dia para atingir uma alta local de US$ 7,65 após negociações anteriores em uma faixa estreita entre US$ 1,50 e US$ 2,50 por várias semanas. Após o despejo de hoje, o LUNA está sendo negociado atualmente em torno de US$ 2,79, uma queda de 63% em relação ao seu pico recente.
O colapso do Terra desencadeou investigações da Comissão de Valores Mobiliários dos EUA, reguladores coreanos, bem como várias ações judiciais coletivas. A secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, também fez referência ao incidente em um discurso recente pedindo por maior regulamentação das stablecoins.