O primeiro-ministro da Rússia, Mikhail Mishustin, comentou que acredita que a população russa detém coletivamente mais de 10 trilhões de rublos (US$ 130 bilhões) em criptomoedas, crendo que a maioria desses indivíduos são das gerações mais jovens.
Além de estar no centro das atenções globais devido ao conflito militar na Ucrânia, a Rússia também costuma ser manchete no espaço de criptomoedas. As autoridades do maior país em massa de territorial da Terra foram predominantemente contra o bitcoin e as altcoins no passado, porém, desde o início deste ano, há uma controvérsia, com o Banco da Rússia propondo a implementação de uma proibição total de criptomoedas no país, e o Ministério das Finanças propondo uma regulamentação dos tokens.
Desde então, vários relatórios revelaram que as criptomoedas se tornaram um instrumento de investimento ainda mais preferível na Rússia depois que o mundo ocidental impôs sanções financeiras devido ao seu conflito militar com a Ucrânia.
Recentemente, o primeiro-ministro Mikhail Mishustin afirmou que os moradores possuem mais de US$ 130 em ativos digitais. De acordo com suas estimativas, o número total de HODLers é de cerca de 10 milhões, principalmente jovens. Curiosamente, isso representa aproximadamente 7% da população da Rússia.
Estamos bem cientes de que temos mais de 10 milhões de jovens que abriram carteiras de criptomoedas até agora nas quais transferiram quantias significativas de dinheiro, que excedem 10 trilhões de rublos”, disse Mishustin.
Jonny Tickle, jornalista britânico que anteriormente morou em Moscou, comentou a suposição de Mishustin dizendo que os números não são surpreendentes, já que muitos russos se concentraram no bitcoin depois que o rublo afundou no mês passado.
Em fevereiro, o Kremlin estimou que os russos possuem coletivamente mais de US$ 214 bilhões em criptomoedas, número que representava cerca de 12% do valor total das participações globais de ativos digitais (na época). Além disso, o governo alegou que esse número poderia ser maior, pois alguns comerciantes ocultavam suas atividades de criptografia.