O CEO da Ripple, Brad Garlinghouse, falou sobre as sanções econômicas que a Rússia sofre e por que será difícil para o país usar criptomoedas para burlar as barreiras financeiras provocadas pela na guerra travada contra a Ucrânia.
Reforçando as declarações dadas anteriormente pelo gerente geral da empresa, Asheesh Birla, na última segunda-feira (28), Garlinghouse comentou que as plataformas de negociação de criptomoedas trabalham em conjunto com vários parceiros bancários que correm o risco de perder suas licenças, caso um indivíduo na lista negra ignorar todas as medidas de segurança implementadas.
Para Garlinghouse, foi para evitar tais incidentes que as corretoras de criptomoedas estabeleceram várias medidas rigorosas, incluindo políticas rígidas de conhecimento do seu cliente (KYC) e de prevenção à lavagem de dinheiro.
I continue to see asinine arguments from uninformed pundits of how crypto works. I want to reiterate what @ashgoblue said yesterday – there are factual reasons why crypto can’t be used on the broad scale for Russia to evade sanctions. https://t.co/WmQC4sHcSa https://t.co/Pk2fy9iUV8
— Brad Garlinghouse (@bgarlinghouse) March 2, 2022
A RippleNet, por exemplo, sempre esteve, e permanece ainda hoje, comprometida em NÃO trabalhar com bancos sancionados ou países que são contrapartes restritas. A Ripple e nossos clientes apoiam e aplicam as leis OFAC e KYC/AML”, apontou o CEO.
Garlinghouse comentou ainda que o argumento de que a criptomoeda é favorecida por criminosos para lavar fundos está “desatualizada e cansada”. “Em vez de ouvir os players responsáveis que deixaram claro que cumprirão as sanções legais, alguns especialistas e a mídia insistem em continuar pintando as criptomoedas como a rota de fuga (um argumento excepcionalmente desatualizado e cansado que simplesmente não se aplica hoje)”, disse.
E a confirmação da posição do CEO da Ripple foi confirmada em uma declaração da ex-candidata à presidência dos EUA, e ex-primeira dama, Hillary Clinton, quando ela criticou as corretoras de criptomoedas por recusar em parar de atender usuários russos, afirmando estar “decepcionada”.