Na quarta-feira a carteira do Hack Mt Gox, atribuída ao BTC-e movimentou cerca de US$ 165 milhões em Bitcoin, o valor representando quase todo o Bitcoin restante na carteira do serviço. Os valores em BTC foram transferidos para um grupo de carteiras pessoais, trocas e exchanges serviços. Isso marca a maior retirada desde abril de 2018.
Um relatório informou que o movimento dos fundos foi a maior retirada da exchange de criptomoedas com foco na Rússia. As autoridades dos EUA encerraram suas operações em 2017 devido ao seu papel na lavagem de fundos associados a outras formas de crime cibernético, incluindo criptomoedas roubada no hack da exchange Mt. Gox em 2014.
O BTC-e e outra exchange chamada WEX, enviaram pequenas quantias de Bitcoin para uma plataforma de pagamentos eletrônicos russa (Webmoney) em 26 de outubro. Mais de duas semanas depois, o BTC-e realizou um teste de pagamento em sua carteira antes de transferir quase 100 Bitcoins indiretamente para uma exchange em 21 de novembro.
Na época, o BTC-e foi fechado e seus fundos foram apreendidos pelo Federal Bureau of Investigation (FBI) em 2017. Apesar disso, ainda mantinha uma quantidade significativa de Bitcoin. Um ano depois, transferiu mais de 30.000 BTC de sua carteira de serviço.
No twitter, o cofundador e CEO da empresa de análise de blockchain CryptoQuant, Ki Young Ju, também confirmou a transferência ilícita de fundos. Ele também acrescentou que 65 BTC foram transferidos para a HitBTC e aconselhou a exchange cripto a suspender a conta.
7-year-old 10,000 $BTC moved today.
No surprise, it's from criminals, like most of the old Bitcoins. It's the BTC-e exchange wallet related to the 2014 Mt. Gox hack.
They sent 65 BTC to @hitbtc a few hours ago, so it's not a gov auction or something.https://t.co/6LnCxFAJfX https://t.co/YdPrvJafxY pic.twitter.com/Sp2higUqbq
— Ki Young Ju (@ki_young_ju) November 24, 2022