Segundo Larry Fink, CEO da BlackRock, disse: “a próxima geração de mercados, a próxima geração de valores mobiliários, será a tokenização de valores mobiliários“.
No mundo do blockchain, a tokenização refere-se a um processo em que uma representação digital de um ativo é criada em um blockchain, autenticando sua transação e histórico de propriedade, garantindo segurança nas transações.
A tecnologia blockchain revolucionou o mercado financeiro ao permitir uma maneira diferente de negociar ativos como ações, títulos, imóveis ou até mesmo ativos alternativos como terras, vinhos ou arte, permitindo que as transferências sejam autenticadas e registradas em um livro público, de forma transparente.
Fink participou ontem, 30/11, do DealBook do New York Times, quando argumentou que a tokenização fornecerá “liquidação instantânea” e “taxas reduzidas”. Apesar dessas vantagens, ele acrescentou que o desenvolvimento desse tipo de tecnologia não atrapalharia o modelo de negócios da BlackRock.
Juntamente com a promessa do blockchain, o CEO também abordou várias questões econômicas atuais, incluindo o impacto do conflito Rússia-Ucrânia , a mudança do papel da China e a pressão inflacionária global que afetou a maioria das economias desenvolvidas este ano.
A BlackRock passa a investir na tokenização de valores imobiliários
A BlackRock não aposta sozinha na tokenização como o futuro dos serviços financeiros.
A Flowcarbon, uma start-up que tokeniza créditos de carbono liderada pelo ex-fundador da WeWork, Adam Neumann, atraiu recentemente US$ 70 milhões em investimentos de investidores como a16z, General Catalyst e Samsung Venture Investment.
Guinada Larry Fink reafirma aposta no mercado cripto
Conforme o portalcripto noticiou mais cedo, os recentes episódios de colapsos no mercado cripto, como a falência da FTX, e os seus danos em toda a indústria não foram suficientes para afastar novos adeptos da criptoeconomia.
A BlackRock é a maior empresa administradora de ativos do mundo, gerindo cerca de US$ 8 trilhões. E, recentemente, investiu US$ 24 na FTX, por meio de um veículo chamado de “um fundo de fundos” (em tradução literal para o português), como disse o próprio Fink.