- Euro digital lançamento BCE.
- Desafios técnicos do CBDC.
- Modernização dos sistema de pagamentos.
O Banco Central Europeu (BCE) intensificou os preparativos para o lançamento do euro digital, com a conclusão da fase de preparação prevista para outubro de 2025. A iniciativa, que visa modernizar o sistema de pagamentos da zona do euro, enfrenta desafios técnicos e questionamentos sobre sua confiabilidade, mas o BCE garante que o projeto está em boas mãos.
O euro digital é o projeto do BCE que visa a introdução de uma moeda digital de banco central (CBDC), cujo objetivo é desenvolver um instrumento de pagamento eletrônico rápido e seguro para complementar o euro. A emissão seria de reponsabilidade do Sistema Europeu de Bancos Centrais da Zona Euro.
Em uma declaração recente, a presidente do BCE, Christine Lagarde, expressou toda sua confiança no projeto e destacou a colaboração com o Parlamento Europeu, o Conselho Europeu e a Comissão Europeia no intuito de conseguir avançar com o projeto do euro digital.
A implementação do euro digital representa um passo importante para a modernização do sistema financeiro europeu, oferecendo uma alternativa digital ao dinheiro físico e facilitando transações instantâneas e seguras. No entanto, o BCE precisa superar os desafios técnicos e garantir a confiança do público para que o projeto seja bem-sucedido.
BCE Propõe Euro Digital para Responder a Stablecoins de Trump
A preocupação com a autonomia financeira europeia ganhou força após declarações recentes do membro do conselho do Banco Central Europeu (BCE), Piero Cipollone, sobre a necessidade de lançar um euro digital. Esse posicionamento surge em reação à medida do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de intensificar a expansão global das stablecoins vinculadas ao dólar.
O decreto assinado por Trump apoia “a soberania do dólar dos Estados Unidos, incluindo por meio de ações para promover o desenvolvimento e o crescimento de stablecoins legais e legítimas lastreadas em dólar em todo o mundo”. De acordo com Cipollone, essa iniciativa teria potencial para atrair clientes e serviços para fora do sistema bancário europeu, impactando diretamente a competitividade dos bancos da zona do euro.