No agitado mercado das criptomoedas, a ascensão do PEPE, um exemplo emblemático das ‘memecoins’, parece ter capturado a atenção de um dos gigantes do investimento global: a BlackRock. Mesmo com o recente esfriamento do rally do Bitcoin em 2023, o fervor por moedas como PEPE continuou, com um episódio particular que chamou a atenção.
No dia 18 de maio, uma carteira associada ao nome da BlackRock retirou 1,27 trilhão de PEPE da Binance, movendo aproximadamente US$ 1,98 milhão para quatro endereços diferentes. Os dados on-chain, provenientes da Lookonchain, mostraram que esses quatro endereços compartilhavam o mesmo ponto de entrada na Binance que a carteira blackrockfund3.eth.
1/ We noticed that BlackRock Fund withdrew 1.27T $PEPE ($1.98M) from #Binance to 4 addresses 2 hrs ago.
And BlackRock Fund made $2.39M(10x) on $PEPE before! pic.twitter.com/WgVnCGXpnt
— Lookonchain (@lookonchain) May 18, 2023
Essa não seria a primeira vez que a BlackRock demonstra interesse por PEPE. No dia 21 de abril, o fundo comprou uma tonelada de PEPE – na época avaliada em cerca de US$ 244 mil – por um preço médio de US$ 0,0000002431, vendendo todo o lote em 5 de maio por uma média de US$ 0,000002627. Este movimento resultou em um lucro de quase 10 vezes o investimento inicial, ou cerca de US$ 2,39 milhões.
Apesar da especulação que a BlackRock pode estar por trás dos quatro endereços, é preciso considerar que esta é a maior administradora de ativos do mundo, o que torna a situação delicada. No entanto, a BlackRock tem demonstrado crescente interesse no setor de criptomoedas, destacando-se recentemente com a sua parceria com a Coinbase.
Não obstante, a entrada do gigante do investimento no mercado de PEPE ocorre poucos meses depois de reportar perdas de US$ 24 milhões em outra exchange de criptomoedas, o que levanta dúvidas. Em uma recente carta aos acionistas, o CEO da BlackRock, Larry Fink, confirmou que a empresa está explorando blockchains autorizados e a tokenização de ações e títulos.